Você já ouviu falar em BCAA? Essa sigla corresponde ao termo em inglês “Branched Chain AminoAcids” e, em português, remete aos três aminoácidos proteicos de cadeia ramificada. Estes aminoácidos são L-Valina, L-Leucina e L-Isoleucina, encontrados em alimentos como ovos, leguminosas, carnes, leite e derivados.
Seus benefícios são amplamente conhecidos na nutrologia esportiva, sendo estes aminoácidos metabolizados nos músculos e não no fígado. No entanto, é recomendado buscar aconselhamento médico antes de começar a consumir o BCAA.
O BCAA ajuda as células na produção de proteínas e participa do processo de geração de energia durante a prática de atividade física. Este efeito é sentido de modo mais claro durante a realização de exercícios de longa duração, já que reduz a fadiga. Ele também é fonte de energia, atua como estímulo à liberação de insulina e evita o catabolismo muscular.
Estes aminoácidos ajudam no ganho de massa muscular, na melhora da imunidade e no controle da fadiga. O BCAA também facilita a recuperação muscular após os treinos e diminui os riscos de lesão muscular devido ao exercício físico. Seu uso também é benéfico contra a encefalopatia hepática, a desnutrição energética proteica e em pacientes com mobilidade reduzida.
A regulação de hormônios e de processos hormonais pelo BCAA ocorre devido ao aumento dos níveis de testosterona. Também há redução do cortisol e da produção de serotonina. Como resultado, há facilitação da hipertrofia, controle de peso e diminuição do cansaço tanto durante quanto após a realização da atividade.
O consumo de BCAA deve ser indicado por um profissional habilitado. Para garantir seus benefícios, é necessário que o médico avalie, de forma individual, a necessidade e o objetivo do paciente. Sendo assim, a dosagem pode variar conforme o tipo e a duração do exercício que será realizado pelo paciente.
Estes aminoácidos são encontrados na forma de cápsulas ou em pó e seu consumo, de modo geral, é recomendado em dias de treino.
De forma geral, este tipo de suplemento é indicado para atletas, esportistas, fisiculturistas e praticantes de atividades físicas. Pacientes com doenças como encefalopatia hepática, desnutrição energética proteica e degeneração espinocerebelar também podem ser orientados a consumir estes aminoácidos.
Da mesma forma, crianças, idosos, gestantes e lactantes só devem consumir BCAA caso haja indicação médica. A interação destes aminoácidos com substâncias alcoólicas não é recomendada.
O médico também deve ser informado sobre o uso de medicamentos, especialmente os de uso contínuo. O profissional, então, poderá considerar estas interações durante a avaliação.
Quando consumido em excesso ou sem orientação médica, o BCAA pode aumentar a frequência cardíaca. Também podem ocorrer transtornos gastrointestinais tais como diarreia, prejudicando a absorção de outros aminoácidos.
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